Amo o poema impuro
respingado de tudo
resultado de lavras
descombinando palavras.
Escorro por estas brechas poéticas
eróticas, turvas, aventuras-estéticas
me lambuzo no abuso performático
elegendo dissonâncias, sendo intergaláctico
Estendo-me lendo o ocaso e o acaso da poesia profana
estico-me a cada verso atirando-me sem nojo ou receio na lama
molho os olhos a dessecar o excesso do avesso da incompreessível gravura
leio com sentimento, tormento, sem censura, recorto o excremento do poema-escultura
Alcanço o submundo, o imundo, que inaugura a devassidão alegre de todo verso, que reverso a minha alma perfura...
Simplesmente lindo!
ResponderExcluirPoemas chegam como o vento, e este vento marginal foi intenso e belo.
ResponderExcluir"Alcanço o submundo, o imundo, que inaugura a devassidão alegre de todo verso, que reverso a minha alma perfura..."
ResponderExcluirque coisa
mais forte
mais firme
e poderosa!
gostei demais!