A boca desfaz-se em palavras,
desaparece a presença
do dizer...
O silêncio sorri
na boca invisível ,
nos becos secretos
do indizível...
Só a brisa
fala a pele que arrepia
e os olhos fechados
são interditos à guisa
Haveres e um texto
que tem boca
mas não fala...
em dizeres,
nem suspira,
agoniza e cala...
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