O ônibus não passava, nem devagar ele vinha. Eu não partia, ele não chegava. O tempo...e nada. Meu coração registrava as batidas do relógio. Eu podia contar o piscar de meus olhos, pois era o único movimento denunciado naquela paisagem de expectativa. Olhava na direção de uma luz que não acendia e a janela imóvel declarava o abandono. Há espera na distância, mas desespera interromper a esperança. É como destecer o manto azul ...
As esperas também podem ser poéticas e cheias de desejo
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