quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Vento descontínuo...

Esse é seu...

Nos entreversos tuas sombras iluminadas
tatuam-me cores realçando os sentidos...
Nas palavras raras  a simplicidade do ser
cabe na palma da mão
sob a sola dos pés
na ponta dos dedos
que extravasa no tempo
o poema que és.
Revelas a ocultação
das horas inquietas
revesas comigo
sob o quebra luz
a explosão de uma terça carnavalesca
em plena sexta-feira da paixão.
Na ponta dos pés
deslizo na infância
de um sentimento confesso
cheio de audácia  e zêlo.
Tuas palavras
me pegam com força
me apertam com carinho
e me devolvem ao vento...
Voando no desejo me perco
na tentativa de encontrar
a marca da sombra
na palavra de luz
que vem me iluminar...

Um comentário:

  1. Oi, poetisa poderosa! Amei esse texto. Vc dançou divinamente com as contradições... coisa de poeta... Parabéns! Quero te fazer um convite.

    Eu tive uma ideia inquietíssima: criei no Palavra Inquieta, um espaço para as produções textuais dos "filhotes" das minhas seguidoras: O Palavrinhas Inquietas, onde os Inquietinhos poderão se expressar e receberão tratamento de grandes escritores. Gostou? Passa lá e confere os detalhes da iniciativa, se gostar participe e me ajude a divulgar, tá? Vale tbm para sobrinhos, netinhos e afins das seguidoras. Bjs inquietos pra vc!
    http://ajacomelli.blogspot.com

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