Há um ser disfarçado
de algum humano
desconstruindo a emoção alheia.
Não se sabe se está longe, perto
ou ao seu lado.
CUIDADO!
Pode usar seu lado melhor,
para poções poéticas;
suas melhores confissões
para um mural alheio.
CUIDE-SE!
O pior: pode usar sua solidão,
como um guardanapo branco,
onde pinta, desenha e escreve
em seu batom
beijos que só ficarão na promessa.
NÃO CUIDE DELA..
Ela não precisa de ninguém.
Se já a conhece,
desejo
que ela já não esteja instalada
dentro de você,
pois escorrega em sua alma.
E o único jeito de matá-la,
é escrevê-la, até que perca
o que nunca teve.
Seu nome? Poesia.
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