A poesia me enganou.
O eu-lírico se quebrou.
Crack!
Versos escorreram sangue.
O poema, cheirando a mangue,
Acabou.
Papel em branco.
Ritmo manco.
Desencantou.
O tempo a contento
a sombra do vento
atravessou.
Na ponta do cais,
explodindo ais,
o poema calou.
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