Te odeio com tanto amor
que perdi-me
nessa fronteira de contrários
No silêncio uivante do ventogritos fagulham meu errante desespero
Nunca fomos, porque fomos sempre...
Te amo com tamanho ódio
que encontrei-me
nesse emaranhado reflexo
Nós dois num mesmo estilhaço de espelho
refratários, repartidos...
Jamais seremos...
até que seja.
E jamais seremos...
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