O vento que venta daqui é o mesmo que venta de lá? Não, eu sou controvento, ventania de esparramar, até virar brisa, desabotoar a camisa, para o sangue ventilar. Liquificar sem ar controvento suado, prá na liberdade do vento tocar, no sino, um dobrado e ventando poder voar, soando um verso molhado...
Pages
domingo, 16 de setembro de 2012
Agenda Existencial
Existo e não penso se existo.
Penso e não existo se penso.
Visto o improviso lenço.
Viso o senso do imprevisto.
Se agendo, não resisto.
Contra-tempo descompenso.
Hoje aquilo, ontem isto.
Só vivo por extenso.
Minha fronteira conquisto.
Remendo o azul imenso
No arco do tempo insisto.
Queimo como um incenso.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um bom pensamento. E um bom começo de semana.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito legal,otimo adorei.
ResponderExcluir