domingo, 2 de setembro de 2012

No quebra-mar do tempo

Prá minha     
irmã.


As corredeiras do tempo
vazantes enluaradas.
Postes no meio da rua
paralelos nas calçadas.

O mundo  inverso cabia
no fogo da madrugada
convocando a alegria.

Vento de realidade
tecido de brilhante.
Trazia no peito a verdade
do haver de um instante.

O deboche à tristeza.
Vãs maquiagens de outrora.
Soavam na rude leveza
dos gritos do vou embora.

Entre escadas e pontes
desenhando a rebeldia
buscou novos horizontes
para a vida que ainda fia.



2 comentários:

  1. Amiga Claudia, eis mais um poema musical. UM abraço. Tenhas uma linda semana.

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  2. e para sempre há de fiar!

    aliás, sem rebeldia não mais há.

    muito bom!

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