O vento que venta daqui é o mesmo que venta de lá? Não, eu sou controvento, ventania de esparramar, até virar brisa, desabotoar a camisa, para o sangue ventilar. Liquificar sem ar controvento suado, prá na liberdade do vento tocar, no sino, um dobrado e ventando poder voar, soando um verso molhado...
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Vão de tudo
Porta entreaberta
passagem apertada
metade da janela
pedaço de olhar
Frio em meia coberta
cama desarrumada
incenso de canela
a noite cansada
Sigo a sinalização
Estrelando o céu
sou astrolábio
a chuva... dentro tudo molhado
ao meu lado o seco segue
parte a lua ao meio
Eu na esquina da rua
pronta pra entrar
encontro a porta fechada,
a janela emperrada
o azul desbotado.
No vão,
cabe
um estreito até.
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Amiga, passando por aqui para apreciar tua arte e para deixar o meu abraço. Tenhas uma linda semana.
ResponderExcluirPensamentos bonitos. Li com prazer. Uma excelente semana!
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